A Turquia vai repatriar para países europeus 33 alegados membros do grupo Estado Islâmico atualmente em prisões turcas, divulgou o jornal "Hürriyet".
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Entre os presos estão 17 alemães, três holandeses, dois franceses, dois dinamarqueses, dois austríacos, dois búlgaros, dois kosovares, um inglês, um romeno e um albanês.
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Na segunda-feira, o Ministério do Interior turco anunciou que a Turquia iria repatriar sete cidadãos alemães na quinta-feira.
O comunicado mencionava ainda dois jiadistas irlandeses que não estão na lista a que o jornal turco "Hürriyet" teve acesso.
Os 33 europeus fazem parte de um total de 959 jiadistas que a Turquia deseja repatriar para os países de origem, a maioria dos quais são do Iraque (296) e Síria (273), mas também constam cidadãos da Rússia (99), Uzbequistão (82) e Azerbeijão (29).
Também figuram na lista três australianos e dois norte-americanos.
Do total, pelo menos 147 são menores de idade, órfãos, cuja nacionalidade não está especificada na lista.
A Turquia expulsou na segunda-feira do seu território um cidadão norte-americano, um dinamarquês e um alemão.
Os que ficam na fronteira, se partem ou não, se os levam ou não, não é problema meu
O norte-americano, em vez de ser repatriado para o seu país, foi expulso na fronteira entre a Turquia e a Grécia, em Edirne, mas a polícia grega não permitiu que entrasse no país, pelo que atualmente se encontra numa espécie de "terra de ninguém", entre Turquia e a Grécia.
"Aqueles que ficam na fronteira, se partem ou não, se os levam ou não, não é problema meu. Continuaremos a enviá-los", disse a este respeito o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.