A polícia regional catalã, os Mossos d'Esquadra, deteve, este domingo, cinco pessoas que entraram, encapuzados, na Escola de Hotelaria em Girona, onde destruíram uma das urnas de voto instaladas para a consulta independentista.
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O incidente, o mais grave registado nas primeiras horas de voto, ocorreu pouco depois das 11.30 horas quando várias pessoas estavam a votar, na escola localizada no centro da cidade catalã.
Com gritos de "viva Espanha" o grupo entrou no local, partiu copos e pratos e danificou as urnas, tendo acabado por ser expulso pelas pessoas que estavam nas filas para votar.
Os cinco acabaram por ser detidos pelos Mossos d'Esquadra e vão ser presentes ao juiz.
Na sua conta na rede twitter o alcaide de Girona, Carles Puigdemont denunciou o que diz ter sido um ataque de um grupo "de valentes fascistas" com a cara tapada que "tentaram impedir que as pessoas se expressassem em liberdade.
Silicone nas fechaduras e graffiti ofensiva nas paredes marcou, em alguns locais, o arranque do dia, apesar do Governo regional catalão confirmar que todos os 1.317 locais de voto abriram com normalidade, tendo as mesas sido constituídas sem problemas.
"Os voluntários que tornam possível o processo participativo do 9N começaram a desenvolver as suas tarefas com total normalidade", explica uma nota da Generalitat, o Governo regional.
Antecipa-se que a vice-presidente do Governo, Joana Ortega, compareça no centro de imprensa criado para acompanhar a consulta cerca das 14 horas (13 em Portugal continental) par dar conta do primeiro balanço de participação.