O presidente colombiano, Gustavo Petro, pediu a Portugal que extradite Diego Marín, conhecido como "Papá Smurf" ou "Smurf" e considerado o "czar do contrabando" na Colômbia.
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Diego Marín foi detido em dezembro no norte de Portugal, depois de fugir de Espanha.
"Espero de Portugal a extradição do maior contrabandista da história contemporânea da Colômbia. O grande contrabando é o branqueamento de capitais dos grandes traficantes de droga", disse o chefe de Estado colombiano, na sexta-feira.
Diego Marín "infiltrou-se nos governos até ao âmago para continuar a destruição da indústria nacional e o branqueamento de capitais através do contrabando", disse Petro, na rede social X.
Antes de ser detido em Portugal, Marín tinha sido detido em Espanha em 5 de abril, mas fugiu após ter sido libertado enquanto aguardava a finalização dos termos do processo de extradição para a Colômbia.
As autoridades da Colômbia querem acusar Marín de contrabando, suborno e participação numa organização criminosa.
Em junho, Petro tinha pedido a Espanha a extradição de Marín para que este se pudesse "submeter à justiça" e fazer revelações sobre "a sua relação de 38 anos com o poder político na Colômbia".
O alegado "czar do contrabando" está a aguardar uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça de Portugal sobre a possível extradição para a Colômbia.
Os meios de comunicação colombianos disseram na sexta-feira que o Ministério Público da Colômbia acusou Marín de conspiração para cometer crimes e suborno.