Os primeiros 16 imigrantes chegaram, esta quarta-feira, à Albânia, onde ficarão enquanto as autoridades italianas analisam os pedidos de asilo. Saiba como funcionam os controversos centros de acolhimento construídos por Roma fora da União Europeia, vistos como um exemplo por Bruxelas.
Corpo do artigo
O navio da marinha italiana Libra atracou na manhã desta quarta-feira em Shengjin, a 66 quilómetros a noroeste da capital, Tirana. Junto ao porto, está o centro em que os dez cidadãos de Bangladesh e os seis egípcios intercetados em águas internacionais ao sul de Lampedusa serão identificados e por onde passarão por exames de saúde.
Assim que entrarem nas instalações, os imigrantes poderão solicitar o asilo. Depois da petição, inicia-se um prazo de 48 horas para um juiz em Roma aceitar ou rejeitar a abertura do processo acelerado, que inclui a retenção do requisitante - algo que o diário espanhol "El País" classifica como "decisivo e cheio de incógnitas". Tribunais em Palermo e na Catânia que lidaram com casos deste tipo rejeitaram cerca de 90% das solicitações.