O realizador norte-americano Woody Allen atuava na Alemanha, com a sua banda, quando ativistas do grupo FEMEN em topless interromperam a atuação, num protesto contra "a cultura de silêncio" em torno das acusações de abuso sexual de que o cineasta foi alvo.
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O grupo de ativistas FEMEN subiu ao palco durante o concerto de jazz do cineasta Woody Allen e dos "New Orleans Jazz Band", na terça-feira, em Hamburgo, num protesto contra os alegados abusos sexuais que o realizador foi acusado de ter cometido contra a sua filha adotiva, Dylan Farrow.
Com mensagens escritas no peito, duas ativistas invadiram o palco aos gritos enquanto o realizador e a banda assistiram a tudo serenamente. Vaiadas pelo público, as mulheres acabaram por ser arrastadas para fora do palco e o concerto prosseguiu.
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Na sua página de Facebook o grupo explicou que as frases que tinham escritas na pele foram extraídas da carta aberta publicada por Dylan, a filha do cineasta, no diário "The New York Times", onde conta ao pormenor o suposto assédio do seu pai adotivo, que terá ocorrido no início dos anos 90 do século passado.
Apesar das acusações, Woody Allen negou sempre as acusações e o caso nunca chegou a julgamento.