Confrontos com polícia em França após vitória da Esquerda. Primeiro-ministro demite-se
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O presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, destacou hoje o "sim" de franceses e britânicos ao "progresso social" e o "não ao retrocesso nos direitos e nas liberdades", numa mensagem na rede social X.
"O Reino Unido e a França disseram SIM ao progresso e ao progresso social e NÃO ao retrocesso nos direitos e nas liberdades", segundo o governante espanhol, numa referência às eleições legislativas desta semana, nas quais "dois dos maiores países da Europa escolheram o mesmo caminho que a Espanha escolheu há um ano: a rejeição da extrema-direita e o compromisso firme com uma esquerda social que enfrenta os problemas das pessoas com políticas sérias e corajosas".
Sánchez defendeu ainda que "não se pode negociar com a extrema-direita, nem governar com ela", no dia em que se realizou a segunda volta das legislativas francesas e quatro dias depois dos trabalhistas liderados por Keir Starmer garantirem a vitório no Reino Unido.
Contrariando os resultados das sondagens, a extrema-direita saiu derrotada nas eleições legislativas de França. Atribuídos os 577 lugares do Parlamento, a União Nacional de Jordan Bardella e Marine Le Pen conseguiu 143 deputados. Os eleitores votaram em massa e escolheram como principal força política a união de esquerdas Nova Frente Popular, com 182 eleitos. O Juntos, aliança centrista liderada pelo Renascimento do presidente Emmanuel Macron, ficou em segundo lugar com 168. Face aos resultados, o primeiro-ministro, Gabriel Attal, anunciou que vai apresentar a sua demissão esta segunda-feira.
A quarta força mais votada é o partido Os Republicanos, com 45 lugares no novo desenho do Palais-Bourbon, como também é designada a Assembleia Nacional, câmara baixa do Parlamento. Terminamos por aqui o acompanhamento ao minuto da noite eleitoral em França. Pode continuar a acompanhar todas as novidades sobre o tema em www.jn.pt .
Marine Le Pen, três vezes candidata às presidenciais francesas, disse este domingo que a vitória da extrema-direita em França tinha sido apenas adiada, depois de as projeções mostrarem que estava atrás da esquerda e do centro nas eleições legislativas.
"A maré está a subir. Não subiu o suficiente desta vez, mas continua a subir e, consequentemente, a nossa vitória só foi adiada", disse Le Pen, que deverá voltar a candidatar-se à presidência em 2027, à emissora de televisão TF1, acrescentando que se recusava a ficar "desapontada com um resultado em que duplicamos o nosso número de deputados".
O secretário-geral do partido do Presidente francês, o Renascimento, afirmou hoje ser óbvio que a aliança de esquerda Nova Frente Popular "não pode governar a França", argumentando que nenhuma coligação tem maioria na Assembleia Nacional.
Após as primeiras projeções das eleições legislativas francesas que dão a aliança de frente como vencedora, à frente do bloco que incluiu o partido de Macron e da extrema-direita, Stéphane Séjourné comentou que "contrariamente ao que alguns previam, o bloco central republicano moderado continua lá, continua de pé".
O também ministro dos Negócios Estrangeiros Séjourné agradeceu aos candidatos a deputados que perderam os seus lugares ou que "se retiraram em nome dos valores republicanos".
"Hoje, a nossa família política foi capaz de mobilizar milhões de franceses em torno de um projeto republicano, progressista, europeu e humanista. Hoje, (a aliança) Juntos participou na vitória clara dos democratas. Dezenas de milhões de franceses disseram consciente, soberana e massivamente não à extrema-direita", saudou.
As estimativas divulgada após o fecho das urnas da segunda volta das legislativas apontam uma vitória da Nova Frente Popular, com 172 e 215 deputados, enquanto o bloco de Emmanuel Macron poderá contar com 150 a 180 lugares, à frente do partido de extrema-direita, com entre 115 e 155 deputados eleitos.
PS, BE, PAN e Livre assinalaram hoje que a extrema-direita saiu derrotada das eleições legislativas francesas, enquanto o Chega considerou que o resultado constitui uma "derrocada para a Europa".
Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), o secretário-geral do PS felicitou "a esquerda francesa e a sua unidade por este extraordinário resultado".
"A Nova Frente Popular venceu as eleições em França. A extrema-direita foi claramente derrotada. 'A França merece melhor do que uma alternativa entre neoliberalismo e fascismo', como disse Olivier Faure, secretário-geral do @partisocialiste", escreveu Pedro Nuno Santos.
O secretário-geral do PS defendeu que "unida, a esquerda venceu a extrema-direita nas urnas, agora terá de a vencer na governação e nas políticas públicas" e considerou que "a melhor barreira contra a extrema-direita está na defesa e aprofundamento do Estado Social".
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, escreveu na mesma rede social que "a esquerda derrotou a extrema-direita".
"O povo francês mostrou que a escolha não é entre o centrão neoliberal e a extrema-direita. A vitória da esquerda, liderada pela @FranceInsoumise, abre caminho a um projeto radicalmente social e ecologista. A esperança ganha força na Europa", salientou a bloquista.
Por seu turno, o líder do Chega considerou que o resultado das eleições francesas constitui "uma verdadeira derrocada para a Europa".
"Desastre para a economia, tragédia na imigração e mau no combate à corrupção", acrescentou, também numa publicação na rede social X.
Na mesma rede social, a porta-voz do PAN considerou que "o povo francês derrotou a extrema-direita", defendendo que "foi um dia bom para a democracia, que mostra que nunca se devem decretar vencedores antecipados e a vitória do progresso social e ambiental".
Em comunicado, o Livre assinalou que "os eleitores franceses mobilizaram-se e afluíram em massa às urnas para evitar o primeiro governo de extrema-direita desde a Segunda Guerra Mundial", mas referiu que este é, "de longe, o melhor resultado de sempre da extrema-direita em eleições legislativas em França".
O Livre destacou que este é "o momento de agir e de pôr em prática as medidas sociais, ecologistas, progressistas que respondam aos anseios de todas e todos os que vivem em França", considerando ser necessário "criar uma República social e ecologista que seja clara e indubitavelmente feminista, antirracista, ecologista e progressista".
O partido salientou ainda que "este resultado mostra que a convergência de forças progressistas, ecologistas e de esquerda é a melhor forma de, em paralelo, combater a extrema-direita e criar uma alternativa de governação".
O ministro da Administração Interna francês, Gérald Darmanin, afirmou hoje que "ninguém se pode apropriar da vitória" face às projeções de resultados das eleições legislativas no país, criticando o líder da aliança da esquerda, Jean-Luc Mélenchon, por fazê-lo.
"Ninguém ganhou estas eleições legislativas, nem mesmo (Emmanuel) Macron, que faz declarações grandiloquentes na televisão", segundo Darmanin, depois das projeções que dão a vitória à aliança de esquerda, à frente da coligação do Presidente Macron e da extrema-direita.
Segundo as primeiras projeções divulgadas após o fecho das urnas, nesta segunda volta das eleições nenhum dos três blocos obtém a maioria.
Elemento do governo pela direita moderada e com novo mandato enquanto deputado confirmado, Darmanin apelou para um pacto da sua fação para formar um futuro governo.
"Acho que temos que nos abrir mais à direita republicana do que fizemos até agora", comentou.
A equipa de Macron informou que o Presidente vai esperar que a nova Assembleia Nacional esteja "estruturada" para "tomar as decisões necessárias" e apelou para "prudência" na análise das projeções.
Com os votos a serem contados, já há 543 lugares atribuídos no Parlamento. Neste momento, a Nova Frente Popular tem 171 deputados, o Ensemble 150 e a Frente Nacional 140 eleitos. Os Republicanos conseguiram, até ao momento, 45 lugares.
Um membro sénior do partido do chanceler alemão Olaf Scholz disse este domingo que a França "evitou o pior", depois de as projeções terem mostrado que a extrema-direita perdeu a segunda volta das eleições legislativas.
O Presidente francês Emmanuel Macron, que surpreendeu o país ao convocar a votação antecipada no mês passado, depois de a extrema-direita ter derrotado a sua aliança centrista nas eleições europeias, ficou "politicamente enfraquecido", disse Nils Schmid.
Os resultados estimados mostram que uma ampla aliança de esquerda se tornou o maior grupo na Assembleia Nacional de França, com os centristas de Macron em segundo lugar e a União Nacional (RN) de Marine Le Pen, de extrema-direita, num surpreendente terceiro lugar.
As sondagens pré-eleitorais colocavam a União Nacional em primeiro lugar, o que suscitava receios quanto ao futuro da União Europeia, com um partido anti-imigração e eurocético a controlar potencialmente o governo de um dos seus principais membros.
"O pior foi evitado, a UN não pode formar uma maioria governamental", disse Schmid, porta-voz do Partido Social Democrata (SPD) para a política externa no Parlamento alemão, ao grupo de imprensa Funke.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje observar "atentamente" o que se passa nas eleições legislativas em França, ainda sem resultados finais, e considerou que "o que o povo decide está bem decidido".
"O que o povo decide está bem decidido", argumentou o Chefe de Estado português, quando questionado pelos jornalistas sobre se está surpreendido com as projeções que dão a coligação de esquerda como vencedora na segunda volta das legislativas francesas, realizada hoje.
Em Beja, à saída da Sé Catedral, onde assistiu à ordenação episcopal do novo bispo desta diocese alentejana, o Presidente da República disse aos jornalistas ter "muita dificuldade em comentar" as eleições em França, por não dispor de informação.
"Acabei de assistir a uma cerimónia de três horas e, portanto, não tenho elementos", disse.
Perante a indicação da parte dos jornalistas de que o presidente francês, Emmanuel Macron, prefere comentar as eleições só na segunda-feira, Marcelo Rebelo de Sousa frisou: "Se o presidente francês não sabe o que dizer, imagina o presidente português sobre o que se passa num país amigo".
"Portanto, eu observo atentamente o que se passa e que é muito importante para a Europa. Vamos esperar os resultados finais e, depois, amanhã ou depois de amanhã, eu falarei", limitou-se a acrescentar.
O ex-presidente socialista francês François Hollande defendeu hoje que a esquerda, que conseguiu vencer a segunda volta das legislativas, segundo as primeiras projeções, deve mostrar responsabilidade e procurar pacificar o país depois de uma campanha fraturante.
Discursando em Corrèze, onde foi eleito deputado com pelo menos 44% dos votos, Hollande destacou que o resultado, em que se evitou a vitória da extrema-direita que as sondagens previam, também foi conseguido com o contributo de "pessoas que não são de esquerda".
Manifestou-se satisfeito com os números das projeções, segundo as quais o partido União Nacional (RN, na sigla em francês) ficou com uma representação "muito minoritária", o que também confere "uma responsabilidade" à esquerda.
A sua área política, defendeu, deve "fazer toda a pressão necessária" para que se apliquem medidas como o congelamento dos preços do gás, o aumento do salário mínimo e a anulação da reforma do sistema de pensões proposta pelo Presidente, Emmanuel Macron.
O primeiro-ministro francês vai apresentar a demissão ao presidente Emmanuel Macron, na sequência da vitória das Esquerdas. Gabriel Attal disse, esta noite, que “nenhuma maioria absoluta pode ser liderada por extremistas”, garantindo que foi a “determinação” dos franceses que o permitiu. E apontou que o seu partido, o mesmo do chefe de Estado, conseguiu um resultado três vezes melhor do que algumas sondagens apontavam.
As primeiras estimativas eleitorais que colocaram a aliança dos partidos de esquerda à frente do bloco de Macron e da extrema-direita nas legislativas francesas lançam dúvidas sobre um futuro governo. O partido de extrema-direita União Nacional (RN, na sigla francesa) deverá conseguir um número histórico de deputados eleitos (entre 115 e 155), mas longe do poder, com um resultado que contraria a vitória alcançada na primeira volta, que se realizou a 30 de junho.
As empresas de sondagem avançam com 172 a 215 deputados para a aliança de esquerda -- a Nova Frente Popular -- que inclui partidos que discordam em várias questões.
Um mês após a decisão do Presidente francês, Emmanuel Macron, de antecipar as eleições, o seu bloco mostrou uma resiliência inesperada nas urnas, podendo somar entre 150 a 180 deputados eleitos, em comparação com 250 em junho de 2022.
Um dos pilares fundamentais da União Europeia e a três semanas da abertura dos Jogos Olímpicos, a França está, por agora, sem certezas num escrutínio que mobilizou fortemente os eleitores, já que foi registada uma taxa de participação de cerca de 67%, a mais elevada desde 1981.
Sem atingir a marca dos 289 deputados, sinónimo de maioria absoluta, ou mesmo sem se aproximar dela, nenhum dos blocos partidários está em condições de formar um governo sozinho.
Enquanto se aguardam os números consolidados vão suceder-se as tomadas de posição dos principais líderes e intensas negociações, enquanto a tradução de um governo permanece incerta.
Mas a "frente republicana" construída entre as duas voltas destas eleições para limitar a vaga da extrema-direita que se esperava que dominasse o hemiciclo parece ter dado frutos, após 210 desistências de candidatos do campo presidencial ou da esquerda.
O país poderá também avançar para um governo técnico, como o que salvou a Itália da crise da dívida em 2011.
A próxima semana será marcada por uma série de negociações para os principais cargos da Assembleia Nacional francesa, antes da abertura da nova legislatura a 18 de julho.
O jogador da seleção francesa Jules Koundé expressou, nas redes sociais, o "alívio" perante o resultado da segunda volta nas eleições francesas. O futebolista do FC Barcelona já se tinha manifestado contra o voto na União Nacional de Marine Le Pen, que considerou ser sustentado pelo ódio e pela desinformação.
"O alívio é tão grande como a ansiedade das últimas semanas. Parabéns a todos os franceses que se mobilizaram para garantir que este belo país que é a França não fosse governado pela extrema-direita", escreveu Koundé na rede social X, antigo Twitter.
Os militantes da União Nacional que se deslocaram hoje ao pavilhão onde está a decorrer a noite eleitoral do partido reagiram com silêncio e lágrimas às primeiras projeções, com alguns a considerarem que se trata de "um roubo".
Na sala principal do pavilhão Chesnaye du Roi, no sudeste de Paris, onde está a decorrer a noite eleitoral da União Nacional (Rassemblement National, em francês), a maioria dos militantes presentes reagiu com silêncio quando, às 20 horas (19 horas em Portugal continental), foram divulgadas as primeiras projeções televisivas que indicam que o partido ficou em terceiro lugar nestas legislativas, contrariando as sondagens que lhes davam a vitória.
Depois, alguns militantes começaram a chorar, enquanto outros diziam apenas "é impressionante" ou "é um roubo incrível". A maioria tinha bandeiras de França na mão - que tinham sido distribuídas pela organização -, mas ninguém as agitou quando as projeções foram divulgadas.
À Lusa, uma das militantes que chorava manifestou-se "muito desiludida" com os resultados, que atribuiu ao facto de ter havido muitas desistências da parte de candidatos da esquerda e da coligação presidencial para impedir a extrema-direita de aceder ao poder.
Outra afirmou que não tinha nenhuma dúvida de que a eleição desta noite "foi manipulada".
"Fomos roubados, fomos roubados pela imprensa", disse a senhora, que tinha uma bandeira de França na mão.
Pouco depois, as televisões revelaram que o ex-presidente socialista francês François Hollande tinha conseguido ser eleito deputado na Corrèze, onde disputava a eleição. Assim que a imagem de Hollande apareceu no ecrã, vários militantes começaram a assobiar e apupar.
Jean-Luc Mélenchon, líder da França Insubmissa, parte da Nova Frente Popular, foi o primeiro a reagir às projeções e reivindicou vitória para a coligação de esquerda, dizendo que está pronta a governar. Os eleitores rejeitaram "o pior cenário", afirmou, dizendo hoje há "um imenso alívio para milhões de pessoas que constituem a nova França".
Mélenchon pediu ainda a demissão do primeiro-ministro Gabriel Attal.
A Nova Frente Popular, coligação de esquerdas, poderá sair vencedora desta noite eleitoral, segundo a sondagem da Ifop para a TF1, podendo eleger entre 175 a 215 deputados, um intervalo acima das possibilidade da União Nacional, que poderá eleger entre 130 a 160 deputados. Até o Juntos, coligação liderada pelo Renascimento de Emmanuel Macron, tem a possibilidade de conseguir uma resultado melhor do que a extrema-direita, com um intervalo de mandatos entre 150 e 170 deputados.
A sondagem da IPSOS aponta no mesmo sentido, com a Nova Frente Popular a conseguir entre 170 e 190 deputados. O o Juntos deverá ficar em segundo lugar, com entre 150 a 170 lugares no Parlamento. A União Nacional conseguirá entre 135 e 155 lugares.
As projeções indicam que nenhum grupo político terá maioria absoluta. Na primeira volta, a Frente Nacional tinha ficado em primeiro lugar.
Jordan Bardella, candidato da União Nacional, afirmou, neste domingo, que o partido "consegue o resultado mais importante da história".
"Infelizmente, a aliança da desonra priva os franceses de uma política de recuperação. Esses acordos atiram a França para os braços da extrema-esquerda, de Jean-Luc Mélenchon", afirmou o candidato, que acusa Macron de ter orquestrado a aliança "contranatura".
"Mais do que nunca, a União Nacional encarna a única alternativa e estará ao lado do povo francês. Não queremos o poder pelo poder, mas para o devolver ao povo francês", concluiu.
Olivier Faure, do Partido Socialista Francês, sublinhou que foi possível "evitar o pior", mas que agora é preciso que o país "se reencontre", num apelo à união, com a Nova Frente Popular na liderança.
A taxa de participação na segunda volta das eleições legislativas em França registava, às 17 horas (16 horas em Portugal continental) 59,71%, segundo dados do Ministério do Interior. Esta taxa de participação ultrapassa a que se registava à mesma hora na primeira volta, que era de 59,39%.
Nas últimas horas, o Presidente francês, Emmanuel Macron, acompanhado pela sua mulher Brigitte, votou na sua circunscrição eleitoral de Touquet, no Pas-de-Calais.
O Presidente limitou-se a publicar uma breve mensagem nas redes sociais, "Eu votei", uma vez que não está autorizado a fazer declarações ao abrigo da lei eleitoral.
Na primeira volta, em 30 de junho, a União Nacional (RN, sigla em francês), partido de extrema-direita de Marine Le Pen, conseguiu vencer pela primeira vez as eleições legislativas, ao obter 33,1% dos votos e quase duplicar o seu apoio desde que a França elegeu a sua Assembleia Nacional pela última vez, em 2022.
Seguiu-se a aliança de esquerda Nova Frente Popular (que junta socialistas, ecologistas e comunistas e é liderada pela França Insubmissa (LFI, partido de esquerda radical de Jean-Luc Mélenchon), com 28%.
Já o Ensemble (Juntos), agrupamento centrista e liberal encabeçado pelo Renascimento, partido do Presidente Emmanuel Macron, obteve 20%.