Uma mulher eslovena foi considerada culpada de cortar deliberadamente a própria mão como parte de um golpe para obter um seguro. A acusada alegava que o acidente aconteceu quando cortava ramos com uma serra circular.
Corpo do artigo
Um tribunal da capital Liubliana revelou que Julija Adlesic, de 22 anos, havia feito cinco apólices de seguro no ano anterior ao acidente. A mulher iria receber mais de um milhão de euros.
Agora, Julija foi condenada a dois anos de prisão e o namorado a três anos. A jovem e vários familiares foram detidos em 2019 depois de ela ter chegado ao hospital com a mão cortada acima do pulso.
O tribunal concluiu que Julija e o namorado haviam deixado intencionalmente a mão mutilada para trás, em vez de trazê-la com eles, para garantir que a deficiência fosse permanente. No entanto, as autoridades recuperaram-na a tempo de a coser.
Os procuradores disseram que o namorado da mulher também fez pesquisas na Internet sobre mãos artificiais nos dias anteriores ao acidente e que essa era a prova de que a mutilação foi intencional.
O pai do namorado de Julija também foi condenado a pena suspensa de um ano.
Durante todo o julgamento, a mulher negou ter cortado intencionalmente a mão. Se a reclamação fraudulenta tivesse êxito, o casal teria recebido mais de meio milhão de euros a pronto, sendo o restante pago em prestações mensais.