Uma União Europeia (UE) mais autónoma em matéria de defesa e segurança é uma das prioridades de António Costa. Na sua tomada de posse como presidente do Conselho Europeu, esta sexta-feira em Bruxelas, defendeu ainda urgência no alargamento sem “prazos artificiais”, nem "obstáculos indevidos".
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Num discurso onde disse sentir "orgulho" por ter sido presidente da Câmara de Lisboa e primeiro-ministro, defendeu que é necessário "escrever um novo capítulo da UE como projeto de paz", a propósito do apoio à Ucrânia e quando há dúvidas sobre o que farão os EUA.
Costa explicou como deve ser escrito o novo capítulo: "tornando-nos mais fortes, eficientes e resilientes", e "mais autónomos em segurança e defesa". O que implica assumir "um ónus maior" na sua preparação militar, mas "trabalhando sempre para uma parceria transatlântica forte".