Famílias de civis em Idleb, na Síria, fazem o que podem para se prepararem para o pior. Ninguém é poupado. Adultos e crianças aprenderam a viver assim, em terror permanente, rodeados de destruição.
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Nestas imagens da agência Reuters, vemos Hudhayfa al-Shahad a improvisar máscaras de gás com um saco de plástico e um copo de papel com algodão e carvão.
"Preparamo-nos com o pouco que temos: máscaras pequenas e primitivas para colocarmos na bocas dos nossos filhos, no caso de um ataque com químicos", explicou Shahad, de 20 anos.
Shahad vive em Idleb com a mulher, que está grávida, os três filhos, e mais 15 pessoas. Todos na mesma casa.
O irmão, Ahmed Abdulkarim al-Shahad, construtor civil de 35 anos, mostra a gruta que tem vindo a a escavar desde 2012. Armazenam a comida possível naquele bunker. Pickles, muitos pickles, mais algumas conservas e uma melancia. Não há mais.
"Se fugirmos em direção à fronteira com a Turquia, os bombardeamentos matam-nos. Não há nenhum lugar para estar além de Idlib".