Quatro menores criaram um grupo no WhatsApp para planear um massacre numa escola da Argentina. Na conversa, os estudantes detalhavam todos os passos a seguir para executar o crime.
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“Tiroteio na escola” era o nome do grupo de WhatsApp com menores entre os 13 e os 16 anos onde se detalhava o plano para realizar um massacre na Escola de Educação Media Nº4, em Escobar, Buenos Aires. O grupo era constituído por oito crianças, mas apenas quatro delas se pronunciavam e estavam dispostas a participar no crime.
“Basicamente, o que vamos fazer é um tiroteio, eu já tenho as armas, temos de ir para a escola. A questão é: vocês querem fazê-lo?”, perguntou a líder do grupo aos restantes colegas. A jovem alegava ter em casa várias armas de fogo, que pertencerão ao padrasto, que podiam ser usadas para realizar o ataque.
Depois, explicava aos restantes membros do grupo como deveriam atuar na chegada ao estabelecimento de ensino e indicava que o objetivo era disparar contra todos os que aparecessem no caminho. “Vamos entrar pela entrada principal, como de costume, e depois vão dois para cima e dois para baixo. Aqui não se escolhe quem se vai matar”, indicou a jovem líder.
Um dos menores presentes no grupo partilhou mensagens a um grupo de pais, que alertaram as autoridades. O Ministério Público da Argentina emitiu um mandado de buscas para localizar as armas referidas na conversa. Os menores estão proibidos de se aproximarem da escola durante, pelo menos, quatro meses.