O Dalai Lama condenou, este sábado, a violência gratuita em nome da religião, dizendo que o conceito de "jihad" é mal interpretado e mal utilizado pelos extremistas islâmicos.
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O vencedor do Prémio Nobel da Paz referia-se ao banho de sangue provocado pelo grupo muçulmano extremista Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque, onde mantém parte dos territórios ocupados.
"Matar em nome da fé é inaceitável", afirmou o Dalai Lama, numa reunião de dois dias quee junta, em Nova Deli, líderes religiosos de nove diferentes crenças.
"A `jihad", ou guerra santa, deve ser uma luta para combater as nossas emoções destrutivas", declarou o líder espiritual, acrescentando que a `jihad" "não significa prejudicar outras pessoas".
"As pessoas espirituais devem mostrar ao mundo que podemos ser uma família feliz, com diferentes crenças", sublinhou.