O primeiro-ministro britânico, David Cameron, homenageou esta quarta-feira a correspondente de guerra Marie Colvin, afirmando que a morte desta na Síria mostra os riscos que os jornalistas enfrentam para expor a verdade.
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Entretanto, o gigante dos media Rupert Murdoch saudou Colvin, que trabalhava para o jornal "The Sunday Times" de que é proprietário como uma das melhores correspondentes da sua geração.
Marie Colvin e o fotojornalista francês Remi Ochlik, de 28 anos, foram mortos esta quarta-feira na cidade síria de Homs que está a ser bombardeada há três semanas pelo regime de Bashar al-Assad.
"Isto é uma desesperada recordação triste dos riscos que os jornalistas correm para informar o mundo do que se passa e dos acontecimentos horríveis na Síria, e os nossos pensamentos devem estar com a família dela e com os amigos", afirmou Cameron no Parlamento.
Descrevendo a jornalista nascida nos Estados Unidos como "talentosa e respeitada", Cameron mencionou-a no início das habituais perguntas semanais no Parlamento mas depois dos nomes dos britânicos em serviço mortos no Afeganistão.
O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, William Hague, afirmou que Colvin e Ochlik "morreram trazendo a verdade sobre o que está a acontecer ao povo de Homs".