A delegação norte-coreana enviada para a cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang está disponível para falar com os Estados Unidos.
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O general norte-coreano Kim Yong-chol disse ao presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, que a Coreia do Norte tem "vontade de dialogar com os Estados Unidos", indicou, em comunicado, a casa presidencial de Seul.
As declarações do representante de Pyongyang, responsável pelas relações internacionais, sugiram durante a reunião de Moon Jae-in com a delegação norte-coreana que vai marcar presença na cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang, que se realiza na Coreia do Sul.
De acordo com o documento, durante o encontro, Moon insistiu na necessidade de diálogo entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, que servirá também para melhorar as relações entre Pyongyang e Seul.
A Coreia do Norte classificou este domingo as últimas sanções unilaterais dos Estados Unidos como um "ato de guerra", conforme indica um comunicado da agência norte-coreana KCNA.
Na passada sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou as novas medidas para isolar a Coreia do Norte, definindo-as como "as mais pesadas sanções já impostas contra um país".
Em causa estão limites a 27 empresas marítimas registadas ou sediadas em países que mantêm relações com a Coreia do Norte.
"Consideramos qualquer tipo de restrição contra nós como um ato de guerra", disse o ministro das Relações Externas da Coreia do Norte, Ri Yong Ho.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros prometeu "subjugar" os Estados Unidos, caso sejam alvo de "provocação".
"Trump está a tentar mudar-nos através das sanções e das suas palavras hostis, o que revela ignorância sobre o nosso país. Temos as nossas próprias armas nucleares, uma espada de justiça que nos protege contra as ameaças dos Estados Unidos", disse o Ministério.
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