<a href="https://www.jn.pt/mundo/encontrados-destrocos-de-aviao-que-caiu-ha-54-anos-nos-alpes-suicos-15075198.html" target="_blank">Após a descoberta de destroços de um avião</a>, foram encontrados dois corpos no degelo dos Alpes suíços. Com um inverno de pouca neve, e as fortes temperaturas do mês de julho, os mistérios escondidos nos Alpes estão lentamente a ser descobertos.
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Dois alpinistas franceses encontraram os corpos na quarta-feira quando escalavam o glaciar de Chessjen, em Valais.
As ossadas foram levadas de helicóptero para serem estudadas. A polícia informa que o processo de identificação, através do ADN, "pode levar alguns dias".
A descoberta aconteceu perto de um caminho que já não era utilizado há uma década, adiantou Dario Andenmatten, diretor da cabana na montanha Britannia, local de onde muitos alpinistas começam as suas escaladas na região.
Os alpinistas franceses estariam a orientar-se por um mapa antigo, o que levou à descoberta. Um dos alpinistas afirma que um dos corpos encontrados parecia ter "roupas dos anos 80". O corpo estava mumificado e ligeiramente danificado "mas quase completo", segundo o relato.
Os investigadores estimam que as mortes tenham ocorrido "por volta dos anos 1970 ou 1980".
Há uma semana, também foi encontrado um corpo perto do glaciar Stockji, junto ao resort de Zermatt, no Monte Cervino, a montanha mais conhecida dos Alpes.
A polícia dos Alpes mantém uma lista de cerca de 300 pessoas desaparecidas desde 1925, uma delas é o bilionário Karl-Erivan Haub, dono de uma cadeia se supermercados, desaparecido em 2018.
Depois de um inverno com relativamente pouca neve, os Alpes suíços já sofreram duas fortes ondas de calor no verão. Em julho, as autoridades aconselharam os alpinistas a não escalar o Matterhorn por causa das temperaturas excecionalmente altas, que quase chegaram a 30º C em Zermatt.