A deputada escocesa Margaret Ferrier foi detida por viajar infetada com o novo coronavírus. Consciente do resultado positivo, a deputada escocesa viajou de comboio e visitou algumas empresas em setembro.
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Após ter sido acusada de quebrar as regras impostas pelo governo por ter viajado infetada com o SARS-Cov-2, pelo Reino Unido, Margaret Ferrier foi agora presa.
A investigação da polícia confirmou que, entre 26 e 29 de setembro de 2020, Ferrier viajou entre Glasgow e Londres, de comboio durante cinco horas, duas vezes. Na viagem de ida já estaria a sofrer de alguns sintomas ligeiros do vírus e, no regresso, já tinha recebido o resultado positivo do teste. Nesses dias, a deputada fez vários discursos no parlamento.
"Podemos confirmar que os agentes hoje prenderam e acusaram uma mulher de 60 anos de idade por alegada conduta culposa e imprudente", afirmaram as autoridades.
Ferrier foi suspensa do Partido Nacional Escocês em outubro, após admitir o sucedido. Está agora a ser pressionada pela Câmara dos Comuns e pela líder do partido, Nicola Sturgeon, a apresentar demissão, avança o "The Independent".
A deputada escocesa para além das viagens foi ainda visitar e felicitar algumas empresas do círculo eleitoral nesses dias, como um ginásio, um cabeleireiro e uma loja de presentes.
"Apesar de me sentir bem, deveria ter-me isolado enquanto esperava pelo resultado do meu teste, e lamento profundamente as minhas ações", escreveu.
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Desde do início da investigação que Ferrier tem-se sentado na Câmara dos Comuns como deputada independente.