Um estudo norte-americano descobriu um contracetivo masculino sem hormonas e sem efeitos colaterais, que limita a atividade dos espermatozoides.
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Na prática, consiste numa pílula masculina, cuja substância, um pequeno composto orgânico denominado EP055, atinge a proteína existente na superfície dos espermatozoides, limitando a capacidade de moverem e, por isso, dificultando a fertilização.
Até agora, os métodos de contraceção masculina existentes são o preservativo, a vasectomia, ou então, substâncias que atingem a produção de esperma, mas que afetam as hormonas, tal como as pílulas femininas.
Este novo método torna-se, então, inovador, na medida em que não afeta as hormonas e não pressupõe qualquer efeito a longo prazo. Espera-se que, dentro de uma década, estejam disponíveis substâncias seguras e reversíveis no âmbito da contraceção masculina.
O estudo foi realizado em macacos, no Centro Nacional de Pesquisa em Primatas de Oregon, nos EUA, que recuperaram completamente 18 dias após a infusão intravenosa da substância em causa no sangue.