A Polícia Militar deteve o suspeito de atacar com uma faca o candidato às eleições presidenciais brasileiras Jair Bolsonaro (PSL), durante uma ação de campanha.
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O incidente aconteceu em Juiz de Fora, cerca de 200 quilómetros a norte do Rio de Janeiro, na quinta-feira à tarde (início da noite em Portugal continental).
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No momento do ataque, o candidato estava a ser carregado aos ombros por apoiantes e foi imediatamente retirado do local e transportado para um hospital de Minas Gerais.
O agressor foi detido e identificado pela Polícia Militar. Segundo informações da polícia, acabou por ser espancado por pessoas que estavam no local.
O homem foi identificado como Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos. Vai ser presente a um juiz esta sexta-feira.
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Citado pela plataforma noticiosa "G1", o comandante do 2.º Batalhão da Polícia Militar de Juiz de Fora, tenente-coronel Marco Antônio Rodrigues de Oliveira, afirmou que o suspeito "alegou que tentou ferir o candidato Jair Bolsonaro por ter divergências de ideias e pensamentos com ele".
"Ele não tem nenhuma filiação partidária. Falou que [foi] uma questão pessoal dele", acrescentou o comandante.
O detido declarou ainda que agrediu o deputado a mando de Deus, segundo informações da Polícia Militar.
Segundo o "Folha de S. Paulo", Adélio Bispo de Oliveira fez uma visita à escola de tiro de Santa Catarina, em julho, que é frequentada por dois filhos do candidato, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ).
O incidente aconteceu em Juiz de Fora, cerca de 200 quilómetros a norte do Rio de Janeiro.
Jair Bolsonaro, candidato da extrema-direita brasileira, está em segundo lugar nas sondagens para as eleições presidenciais que decorrem em outubro.