As autoridades do Paquistão detiveram, esta sexta-feira, dez talibãs suspeitos de ter atacado, em 2012, Malala Yousafzai, a jovem ativista pelo direito à educação das raparigas paquistanesas.
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Malala, hoje com 17 anos, sobreviveu a um tiro na cabeça, num atentado que, há cerca de dois anos, foi reivindicado pelos talibãs, que se opõem à educação das meninas.
Hoje, Malala vive no Reino Unido, onde esteve internada a recuperar do atentado, e não pode regressar ao seu país sob pena de a sua vida correr perigo.
Autora do livro "Eu sou Malala" e vencedora do prémio da União Europeia pela sua atividade na defesa dos Direitos Humanos, Malala tornou-se um símbolo da causa da educação feminina.
No ano passado, foi uma das nomeadas para o prémio Nobel da Paz e considerada pela revista "Time" uma das cem personalidades mais influentes do mundo.