Dez catástrofes naturais mais dispendiosas custaram 220 mil milhões de euros
Desastres tiraram a vida a, pelo menos, duas mil pessoas neste ano. Europa responde por três dos eventos mais caros, enquanto os EUA absorvem mais de metade das perdas económicas estimadas pelas seguradoras.
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O ano do qual agora nos despedimos deixa para trás um rasto de desastres naturais. Com as dez catástrofes mais dispendiosas a custarem cerca de 220 mil milhões de euros (229 mil milhões de dólares) e a tirarem a vida a duas mil pessoas. Daqueles dez eventos, com forte incidência nos EUA, três tiveram lugar na Europa. Números, subestimados, naquele que foi o ano mais quente de sempre.
O balanço – “Contando os custos 2024: um ano de colapso climático” – é feito pela Organização Não Governamental Christian Aid e tem por base as perdas reportadas pelas seguradoras, compiladas pela Aon, entre janeiro e setembro. Tendo, assim, os autores incluído fenómenos mais recentes como o furacão Milton e as cheias em Valência. Impactos que pecam por defeito: “Os verdadeiros custos financeiros serão, provavelmente, ainda mais elevados (...), enquanto os custos humanos muitas vezes não são contabilizados”, lê-se no documento.