Um alto diplomata sueco suspeito de espionagem foi encontrado morto poucos dias após ter sido libertado, de acordo com os meios de comunicação suecos.
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"Lamentamos confirmar a morte de um membro do serviço estrangeiro. Por consideração aos familiares, não entraremos em mais detalhes", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado à AFP.
Por sua vez, os meios de comunicação social locais avançam que o homem encontrado morto durante a noite é o diplomata de cerca de 50 anos que foi detido e posteriormente libertado em Estocolmo.
O diplomata, que não foi identificado mas que esteve colocado em várias embaixadas em todo o Mundo durante uma carreira de 24 anos, tinha sido detido por suspeita de espionagem, segundo o serviço de segurança da Suécia (Säpo). Acredita-se que os crimes tenham sido cometidos entre 1 e 11 de maio.
Anton Strand, advogado do suspeito, disse à AFP esta semana que o cliente negou as acusações de que é alvo e afirmou "que não fez nada de errado". Strand disse ainda que o cliente foi ao hospital após ter sido libertado e denunciou a polícia por uso de força excessiva durante a sua detenção.
De acordo com a emissora nacional sueca SVT, a Säpo está a investigar também se existe uma ligação entre o diplomata e a demissão de Tobias Thyberg, antigo embaixador na Ucrânia. Thyberg foi forçado a renunciar ao cargo de conselheiro de segurança nacional, poucas horas depois de ter sido nomeado, quando fotos íntimas suas do site de encontros Grindr foram enviadas para o governo.