Diplomatas dos EUA foram à Rússia falar com pais de suspeitos do atentado de Boston
Uma delegação da embaixada norte-americana em Moscovo viajou para a região russa do Daguestão para falar com os pais dos suspeitos do duplo atentado na maratona de Boston, Tamerlan e Dzhokhar Tsarnaev
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"Um grupo da embaixada dos Estados Unidos em Moscovo viajou para o Daguestão na terça-feira para falar com os pais" dos suspeitos do atentado em Boston, disse um responsável da embaixada dos EUA, informando que a deslocação decorre no âmbito da cooperação entre o FBI e autoridades russas sobre a investigação.
As explosões na linha de meta da maratona de Boston causaram três mortos e 282 feridos, segundo um novo balanço divulgado na terça-feira, revisto em alta pelas autoridades norte-americanas.
Um porta-voz da comissão de saúde pública de Boston, Nick Martin, citado pelo diário The Boston Globe, indicou que 282 pessoas foram atendidas em 27 hospitais na zona de Boston.
O representante explicou que muitas pessoas com ferimentos ligeiros ou com problemas auditivos provocados pelas explosões estão agora a recorrer às unidades hospitalares para receberem os respetivos tratamentos.
Os dados anteriores indicavam que o número de feridos do duplo atentado rondava os 180. Cerca de 50 pessoas permaneciam, na segunda-feira, hospitalizadas, incluindo duas em estado crítico (uma criança de sete anos e um homem de 60 anos).
Na segunda-feira, o canal de informação norte-americano CNN indicou que 14 vítimas do duplo atentado tinham sofrido a amputação de um membro ou de parte dele.
As duas explosões, alegadamente perpetradas por dois irmãos de origem chechena que residiam nos Estados Unidos, provocaram três mortes.
Um dos suspeitos, Dzorkhar Tsarnaev, de 19 anos, está hospitalizado com ferimentos de bala. O suspeito foi formalmente acusado na segunda-feira pela justiça norte-americana.
Dzorkhar Tsarnaev foi acusado de usar uma arma de destruição em massa e do crime de destruição de propriedade com uso de explosivos, podendo ser condenado à morte.
O irmão mais velho de Dzorkhar e também suspeito do atentado, Tamerlan Tsarnaev, de 26 anos, sofreu ferimentos durante uma perseguição policial e acabou por morrer.