O governo chileno reviu esta quinta-feira em alta o número de vítimas da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) para mais de 40 mil.
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Um relatório de uma comissão governamental contabilizou mais 9.800 pessoas torturadas ou detidas por motivos políticos, totalizando 37 mil, e mais 30 mortos ou desaparecidos, somando 3.227, de acordo com as agências noticiosas francesa AFP e americana AP.
A comissão, reactivada no final de 2009 pela ex-presidente Michelle Bachelet, examinou 32 mil dossiers, com base em testemunhos e elementos novos.
O Estado reconheceu, até à data, 27.153 pessoas merecedoras de uma compensação mensal pelas violações dos direitos humanos de que foram vítimas.