O presidente e o vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, respetivamente, Tranquada Gomes e Miguel de Sousa, aparecem ligados aos "Documentos do Panamá", representando empresas e interesses. Mas um e outro garantem que nunca exerceram funções nesse contexto.
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Tranquada Gomes é apontado como tendo ligações entre 1994 e 2005, altura em que era deputado pelo PSD na Assembleia da Madeira. Com ele, segundo documentos apresentados pela TVI, surge também Coito Pita, sócio com Tranquada Gomes, num escritório de advogados da região autónoma.
Já Miguel Sousa surge associado entre ao "Documentos do Panamá" entre 1996 e 1998, numa altura em que era também deputado pelo PSD na Madeira. A sua ligação estará associada por ter sido nomeado para representar empresas fazer ligação com a Zona Franca da Madeira e o Governo Regional.
Os nomes são revelados pelo jornal "Expresso" e pela televisão "TVI", órgãos de comunicação portuguesa que fazem parte do Consórcio Internacional de Jornalistas e Investigação, que tem em mãos a investigação ao "offshore" do Panamá.
Pedro Queiroz Pereira, líder do grupo Semapa, é outro dos nomes envolvidos. Da lista consta, também, Ângelo Correia, figura de relevo no PSD e antigo ministro da Administração Interna.
Na família Champalimaud há dois nomes apontados: Luís de Mello Champalimaud e Sofia Monteiro.