<p>Dois britânicos, escoceses, estão entre os 29 mineiros que estão desaparecidos desde sexta-feira depois de uma explosão na mina de Pike River, na Nova Zelândia, anunciou hoje, sábado, em Londres o Foreign Office. </p>
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"Confirmámos a presença de dois cidadãos britânicos, incluindo um que reside na Nova Zelândia", indicou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros britânico. Os dois britânicos são escoceses, adiantou.
A polícia neozelandesa afirmou hoje que as equipas de salvamento neozelandesas esperam pelo resultado das análises das amostras de gás para socorrer os 29 mineiros desaparecidos.
"É uma situação muito preocupante e faremos todo o possível para ajudar", indicou o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, William Hague, em declarações à cadeia de televisão Sky News em Lisboa, onde participa na cimeira da Nato.
Também em Lisboa, a primeira-ministra australiana, Júlia GIllard, à chegada ao local da cimeira da Nato, questionada sobre a situação dos mineiros na Nova Zelândia, referiu que a Austrália "já ofereceu todos os meios".
"Os nossos amigos da Nova Zelândia estão a fazer o que podem. Nós já oferecemos e disponibilizamos todos os nossos meios. Estamos com eles neste momento", disse.
Segundo a polícia neozelandesa, além dos dois britânicos, dos 29 mineiros, 24 são neozelandeses, dois australianos e um é sul-africano.
A explosão ocorreu na sexta-feira cerca das 16 horas locais (3 horas de hoje em Portugal) na mina de Pike River, na costa oeste da ilha do sul da Nova Zelândia, no coração da região mineira.
Dois mineiros sobreviveram e foram hospitalizados com ferimentos ligeiros.
As autoridades insuflaram ar puro na mina, indicou o director da mina, Peter Whittall, segundo o qual é possível que os mineiros se tenham protegido num posto de refúgio.