
Foto: Drew Angerer/AFP
Dois militares da Guarda Nacional morreram baleados, esta quarta-feira, em Washington, a poucos quarteirões da Casa Branca, adiantou o governador da Virgínia Ocidental, Estado a que pertenciam. O suspeito foi detido.
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O alerta mobilizou dezenas de agentes e equipas de emergência para a zona de 17th Street NW, junto à entrada de um hotel e a escassos quarteirões da residência oficial do presidente dos Estados Unidos. Veículos de emergência foram vistos a dirigir-se para a área e pelo menos um helicóptero aterrou na zona. Um suspeito foi detido.
A secretária da Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, confirmou os dois feridos no tiroteio. "Por favor, juntem-se a mim em oração pelos dois membros da Guarda Nacional que foram baleados há instantes em Washington, D.C.", frisou Noem, nas redes sociais.
"O animal que alvejou os dois membros da Guarda Nacional, ambos gravemente feridos e agora internados em hospitais diferentes, também está gravemente ferido, mas, independentemente disso, vai pagar um preço muito elevado", escreveu o presidente dos EUA, Donald Trump. "Deus abençoe a nossa grande Guarda Nacional e todos os nossos militares e polícias".
Entretanto, o governador da Virgínia Ocidental confirmou os dois óbitos.
Um porta-voz da presidente da Câmara, Muriel Bowser, disse que as autoridades locais estão a monitorizar ativamente a situação. A autarca estava na cidade quando o incidente ocorreu, enquanto o presidente Donald Trump estava no seu campo de golfe em West Palm Beach, na Florida.
O Departamento de Polícia Metropolitana disse que foi destacada para uma ocorrência de tiroteio, mas não forneceu mais informações imediatamente. Por sua vez, o FBI anunciou estar "envolvido e a ajudar na investigação", segundo o diretor Kash Patel.
Todos os estados dos EUA possuem o seu próprio contingente de tropas da Guarda Nacional, sendo que algumas unidades são especializadas no combate a incêndios florestais ou na segurança da fronteira dos EUA. A Guarda Nacional foi mobilizada em Washington em agosto como parte do que Trump descreveu como uma repressão contra o crime e a população sem-abrigo
"Estamos cientes do incidente e estamos a trabalhar em estreita colaboração com o Departamento de Polícia Metropolitana (MPD) e outras agências de aplicação da lei", lê-se num comunicado divulgado pela Guarda Nacional. "A saúde e a segurança dos nossos militares são a nossa principal prioridade, enquanto continuamos a apoiar os cidadãos e visitantes de Washington".

