Os governos da Noruega e Áustria confirmaram, este domingo, que um cidadão norueguês e um austríaco perderam a vida na debandada que ocorreu durante as comemorações do Dia das Bruxas em Seul, na qual morreram mais de 150 pessoas.
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No centro de Seul, no sábado, dezenas de milhares de pessoas, muitas fantasiadas, celebravam o Halloween pela primeira vez desde a pandemia de covid-19, acabando muitas por ser esmagadas até à morte quando uma multidão avançou por uma rua estreita. O mais recente balanço de vítimas dá conta de 151 vítimas mortais e mais de 80 feridos.
"É com grande consternação que temos de confirmar a morte de um cidadão austríaco durante o pânico em massa de ontem em Seul", anunciou o Ministério das Relações Exteriores em Viena, referindo-se a um cidadão em visita à capital sul-coreana.
"Os meus pensamentos estão com a família e os amigos do cidadão norueguês que morreu no trágico incidente em Seul", escreveu no Twitter a ministra das Relações Exteriores da Noruega, Anniken Huitfeldt, adiantando que "o que deveria ser uma festa transformou-se numa tragédia e muitos jovens foram afetados".
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, transmitiu no Twitter as suas "mais profundas condolências" às famílias e amigos das vítimas mortais. Também o Alto Representante da União para a Segurança e os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, afirmou no Twitter estar "profundamente entristecido pelos terríveis acontecimentos no centro de Seul".
Na mesma rede social, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, disse estar "chocada" com relatos de "múltiplas mortes e feridos na festa de Halloween em Seul" e agradeceu "a todos aqueles que prestam serviços de emergência no local".
Numa mensagem dirigida ao presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, o presidente chinês, Xi Jinping, apresentou igualmente as suas condolências a Seul, afirmando ter ficado "chocado" com o sucedido na festa de Halloween.
Também hoje, o governo da Tailândia transmitiu as suas condolências às famílias e amigos das vítimas da tragédia em Seul, num comunicado publicado nas redes sociais pelo gabinete do primeiro-ministro tailandês, Prayut Chan, que disse que o primeiro-ministro e o povo da Tailândia expressam suas condolências e apoio ao povo da Coreia do Sul após o incidente" e "junta-se ao luto".
Sem registo de portugueses entre as vítimas
Fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiro (MNE) português disse à Lusa que não existe, até ao momento, notícia de qualquer cidadão português entre as vítimas, situação que continua a acompanhar.
Na rede social Twitter, o MNE português expressou a sua "mais sentida solidariedade com o povo sul-coreano e as suas autoridades no rescaldo do trágico incidente em Seul". "Os nossos pensamentos estão com todos os afetados e com aqueles que prestam assistência de emergência neste momento difícil", lê-se na mensagem.