Os confrontos entre o exército egípcio e manifestantes perto do Ministério da Defesa, no Cairo, causou, esta sexta-feira, dois mortos, centenas de feridos e detidos e a decisão de instaurar o recolher obrigatório na zona, noticiam as agências internacionais.
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O general Mukhtar al-Mulla, que integra o Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), no poder, fez uma declaração televisiva, em que anunciou o recolher obrigatório a partir das 23 horas locais (22 horas em Portugal continental) até sábado de manhã, e garantiu que seriam aplicadas "todas as medidas legais" às pessoas implicadas nos acontecimentos ou que tivessem incitado à violência.
Um dos mortos provocados pelos confrontos no quarteirão de Abbassiya é o soldado Anuar Samir, que morreu com um tiro no abdómen, informou o subchefe do Serviço de Ambulâncias do Ministério da Saúde, Ahmed al Ansari.
Dos 296 feridos, 131 foram assistidos nos hospitais por feridas resultantes de pedras, asfixia pela inalação de gases tóxicos e cortes diversos, acrescentou Al Ansari, em declarações à agência noticiosa egípcia Mena.
O exército anunciou que fez 170 detenções.