A explosão de um depósito de munições em Brazzaville no domingo, provocou 2300 feridos, 14 mil desalojados e 200 mortos, anunciou, esta quinta-feira, o Governo da República do Congo, fazendo um balanço do desastre.
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Pierre Moussa, ministro do Planeamento e presidente da comissão de avaliação do desastre, disse no parlamento que 13854 pessoas desalojadas foram levadas para abrigos de acolhimento, os hospitais receberam 2315 feridos, dos quais 297 continuam a receber tratamento.
O número de mortos tinha já sido estabelecido anteriormente em 200 pessoas.
"O epicentro do desastre é composto por três perímetros: o primeiro perímetro que compreende o campo dos blindados (onde se encontrava o deposito de munições que explodiu) ficou 98% destruído. Somente os prédios em construção por uma empresa chinesa resistiram", precisou Moussa.
"O segundo perímetro ficou 90% destruído e, no terceiro, os danos são muito significativos". As verificações vão continuar nos setores adjacentes", acrescentou, sem especificar a extensão dos perímetros.
Em relação às causas do acidente - um curto-circuito teria provocado o incêndio, segundo as declarações do governo pouco depois do desastre -, "no estado atual, é preciso que as investigações continuem. No momento oportuno, o governo publicará os resultados e as consequências", declarou Moussa.
"Tudo está a ser feito para que as compensações sejam resolvidos em prazos razoáveis", precisou o ministro, assegurando que cada família das vítimas receberão uma ajuda de três milhões de francos (cinco mil euros)", sublinhou o governante.