El Salvador começou a transferir vários reclusos para o recém-inaugurado Centro de Repressão ao Terrorismo, com capacidade para 40 mil reclusos e cuja construção começou durante o estado de emergência, em vigor desde março.
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Na visita ao estabelecimento prisional por vários membros do Governo salvadorenho, o ministro das Obras Públicas, Romeo Rodríguez, disse tratar-se da "maior prisão das Américas", da qual seria "impossível fugir", de acordo com a agência de notícias EFE.
O estabelecimento, que conta com uma área de 23 hectares, será vigiado por 600 soldados e 250 agentes policiais, disseram o ministro da Defesa, René Merino, e o diretor da Polícia Civil, Mauricio Arriaza.
A prisão foi construída num terreno "de propriedade do Estado" no município de Tecoluca, uma região rural no departamento de San Vicente, no centro de El Salvador, e "funcionará longe dos centros urbanos", indicou a Presidência salvadorenha.
Em julho, o Presidente tinha dito, numa mensagem publicada na rede social Twitter, que a prisão ia "ter espaço para 40 mil terroristas, que ficarão isolados do mundo exterior", sem divulgar o custo da obra.
O estado de emergência, decretado no final de março, na sequência de uma vaga de 87 assassínios atribuídos aos "maras", permite detenções sem mandato e suscitou críticas de organizações de defesa dos direitos humanos.