Centenas de curdos estão a protestar em Paris, França, após o tiroteio que vitimou mortalmente três pessoas, esta sexta-feira, junto ao Centro Cultural Ahmet Kaya. A polícia está a usar gás lacrimogéneo para dispersar a multidão, que está a atirar pedras e placas de trânsito contra as autoridades policiais.
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A tensão subiu de tom, na capital francesa, depois de o principal suspeito do ataque ter sido detido e identificado. William M., um maquinista reformado de 69 anos, já tinha sido preso no ano passado por ter atacado um acampamento de migrantes com uma espada, no 12.º distrito de Paris.
Gerald Darmanin, ministro do Interior, afirmou que o homem estava deliberadamente à procura de estrangeiros. No entanto, "não era certo" que o homem pretendia matar "curdos em particular".
A presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo, assumiu que o ataque a tiro desta sexta-feira foi cometido por um "militante da extrema direita" e que os "curdos devem poder viver em paz e em segurança".
A comunidade curda agendou uma manifestação para sábado.
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