A Emirates lançou um comunicado a criticar a administração de um dos maiores aeroportos do Reino Unido. Heathrow tem sido cenário de caos, com falta de funcionários e problemas na triagem de bagagem e considera que a única solução é reduzir o número de passageiros por voo.
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A Emirates criticou fortemente a administração do aeroporto, acusando-a de ter um "completo desrespeito" pelas pessoas, depois de limitar o número máximo de passageiros para cem mil por dia durante o verão.
Segundo a Emirates, o aeroporto enfrenta momentos complicados devido a "incompetência e falta de ação".
A Heathrow já se pronunciou e afirma que devido a falta de funcionários e problemas de triagem de bagagem, a única hipótese que tem será reduzir o número de passageiros.
"Durante meses, pedimos às companhias aéreas que elaborassem um plano para resolver os desafios de recursos, mas não foi apresentado nenhum plano claro e a cada dia que passava o problema piorava", disse o maior aeroporto do Reino Unido.
No comunicado lançado pela Emirates, a companhia afirma que apenas foi transmitido que tinham de reduzir o número de passageiros com 36 horas de antecedência e que, caso não fossem cumpridas as ordens, o aeroporto iria entrar com uma ação legal contra a transportadora aérea.
"Eles querem que a Emirates negue assentos a dezenas de milhares de viajantes, que pagaram e reservaram com meses de antecedência os seus pacotes de férias ou viagens para ver os seus entes queridos", diz a companhia aérea, lembrando que as pessoas estavam desesperadas por viajar após dois anos de restrições devido à pandemia. "Isto é completamente irracional e inaceitável, e nós rejeitamos estas ordens."
A Emirates nega-se a cumprir as ordens e afirma que a decisão de reduzir o número de passageiros não apresenta nenhum argumento válido.
O limite de passageiros no aeroporto da Heathrow irá entrar em vigor a partir deste momento e ficará ativo até dia 11 de setembro.