O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, assumiu, este domingo, a missão de "salvar os palestinianos da opressão de Israel" e voltou a denunciar o que considerou serem crimes de guerra contra civis na Faixa de Gaza.
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"É nosso dever salvar os nossos irmãos palestinianos da opressão de Israel, parar os massacres que estão a ser cometidos em Gaza à vista de todo o mundo", disse o presidente turco durante a inauguração de uma residência para idosos na província de Rize. "É uma responsabilidade nossa necessária perante a História proclamar por toda a parte os crimes que vimos daqueles que comentem estes massacres imorais e desprezíveis", sublinhou, citado pela Efe.
Erdogan classificou por várias vezes como crimes de guerra a ofensiva israelita sobre a Faixa de Gaza, em resposta ao ataque do Hamas em território israelita, ocorrido em 7 de outubro que fez mais de 1400 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns, que permanecem em cativeiro.
Este ataque deu início a uma forte retaliação de Israel àquele enclave palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, desde 7 de outubro o número de pessoas mortas na Faixa de Gaza ascende a 9770, das quais 4800 são crianças e 2550 mulheres.