Erik Menendez foi diagnosticado com uma "condição médica grave" e foi levado para um hospital na sexta-feira passada. A notícia surge semanas antes de Erik e o irmão, Lyle, comparecerem a uma audiência de liberdade condicional, depois de terem passado décadas na prisão pelo homicídio dos pais.
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Erik Menendez foi levado de uma prisão em San Diego, onde está detido há anos, para uma unidade médica externa na sexta-feira. O Departamento de Correções e Reabilitação do estado da Califórnia informou a estação local "CBS 8" que o recluso estava em "estado razoável", mas que não podia adiantar mais pormenores.
O advogado não forneceu detalhes sobre a condição médica, mas a imprensa norte-americana está a avançar que Erik Menendez terá um problema renal, embora isso não tenha sido confirmado publicamente.
Os irmãos, que estão presos há 35 anos, foram novamente condenados em maio a 50 anos de prisão perpétua pelos homicídios de Kitty e José Menendez, em 1989. Cumpriam prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
Porém, no início deste ano, um juiz de Los Angeles determinou que Erik, de 54 anos, e Lyle, de 57, não representariam um "risco irracional" se fossem libertados. O juiz acrescentou que os irmãos "fizeram o suficiente" enquanto estiveram presos para merecer uma mudança de pena. A nova sentença da dupla tornou-os elegíveis para liberdade condicional devido à tenra idade com que cometeram os crimes.
O advogado dos irmãos, Mark Geragos, pediu a libertação de Erik Menendez em entrevista ao "TMZ", referindo-se ao estado de saúde do cliente. "Só acho que deveria receber uma licença condicional, acho que é o termo correto, e poderia receber uma licença médica antes da audiência para que possa trabalhar com o advogado de liberdade condicional, atualizar-se, estar pronto para agir e dar o seu melhor", disse Geragos. "Acho que é a única coisa justa e equitativa a fazer".
A audiência de liberdade condicional dos irmãos está marcada para 21 de agosto.
A dupla passou por dois julgamentos antes de ser condenada na década de 1990. Alegaram que os homicídios foram em legítima defesa. Já os procuradores afirmaram que os irmãos eram jovens mimados que mataram os pais por lucro financeiro.