O ministro espanhol dos Assuntos Exteriores e Cooperação, Miguel Ángel Moratinos, mostrou-se hoje, sábado, "optimista" sobre a possibilidade de que "no fim" o Presidente da República Checa, Vaclav Klaus, assine o Tratado de Lisboa, como "decidiram os próprios checos".
Corpo do artigo
Moratinos, em declarações aos jornalistas após a inauguração do congresso da Liga Internacional de Socialistas Religiosos que decorre em Córdoba (sul de Espanha), disse que com a ratificação em referendo pela Irlanda, na República Checa apenas falta "um trâmite interno constitucional" para a ratificação.
Acrescentou que se a República Checa ratificar o Tratado de Lisboa isso suporá que a Presidência espanhola da União Europeia poderá dar um "novo impulso à nova Europa do século XXI".
Para além disso, Moratinos disse aguardar a ratificação do Tratado para se "começar a dar nomes e apelidos" às pessoas que assumirão os "novos postos nas novas instituições", embora tenha afirmado que no momento actual "não há discussões sobre candidaturas oficiais".
Hoje, sábado, o Presidente da Polónia, Lech Kaczynski, assinou em Varsóvia o Tratado de Lisboa.
Com esta rubrica, Kaczynski põe fim a mais de um ano de oposição ao documento e leva novamente a Polónia para o comboio da construção europeia, do qual apenas a República Checa continua à margem, como único país que não completou o processo de ratificação.