
Marcha de desobediência civil em St. Louis
Rick Wilking/Reuters
As autoridades do Missouri, nos Estados Unidos, declararam o estado de emergência em Ferguson, para evitar danos contra pessoas e propriedades, depois de vários episódios violentos.
A tensão voltou a instalar-se em Ferguson, no condado norte-americano do Missouri, um ano depois do assassinato do jovem Michael Brown, e, nas manifestações pacíficas a assinalar a data, um homem ficou gravemente ferido por disparos da polícia, tendo havido mais de 50 detidos.
"Devido à última noite de violência e agitação na cidade de Ferguson e ao elevado potencial de danos pessoais e bens, exerço a minha autoridade para declarar o estado de emergência, que entra em vigor de imediato", decretou o chefe do condado de Saint Louis, Steve Stenger, em comunicado.
Stenger sublinhou que "os recentes atos de violência não serão tolerados numa comunidade que tem trabalhado incansavelmente, durante o último ano, para se tornar mais forte".
O jovem Tyrone Harris Jr., de 18 anos, foi hospitalizado após ser atingido numa troca de tiros que manteve com a polícia local, estando em estado grave.
As autoridades locais acusaram Tyrone Harris Jr. de quatro agressões em primeiro grau contra os agentes de segurança, cinco atos criminais à mão armada e disparo de arma de fogo contra um veículo, tendo ainda estabelecido uma fiança de 250 mil dólares.
De acordo com o jornal local "Saint Louis Post-Dispatch", ocorreu ainda esta segunda-feira uma marcha de desobediência civil, com cerca de cem participantes que resultou da detenção de vários manifestantes.
