Os jihadistas do Estado Islâmico tomaram o controlo de parte da cidade síria de Kobane, com elevado valor estratégico, junto à fronteira com a Turquia, depois de uma acesa luta com forças curdas.
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Kobane tornou-se um campo de batalha estratégico entre o Estado Islâmico (EI) e os seus opositores, incluindo os Estados Unidos e os aliados árabes e ocidentais.
Ao tomarem Kobane, as forças do EI ficam com o controlo de um vasto território junto à fronteira com a Turquia.
Após entrarem na cidade, os jihadistas travaram uma luta com os curdos, resultando numa fuga de centenas de civis em direção à fronteira, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
"Tomaram conta da zona industrial, Maqtala al-Jadida e Kani Arabane, no leste de Kobane, depois de combates violentos com as Unidades de Proteção do Povo Curdo", dotadas de menos homens e armamento, diz o Observatório.
Entretanto, as forças curdas ordenaram que a cidade fosse evacuada, resultando numa saída de cerca de 2000 pessoas, descreve a AFP.
Num gesto de desespero, uma mulher que pertencia às forças curdas levou a cabo um ataque suicida a uma posição do Estado Islâmico em Kobane, no domingo, relata o Observatório.
Este é o primeiro caso conhecido de uma mulher curda a recorrer a uma tática habitualmente usada pelos jihadistas, destaca o organismo internacional.