O movimento extremista Estado islâmico (EI) decapitou, esta sexta-feira, um homem na localidade de Al Bab, norte da Síria, por supostamente ter colaborado com as forças do regime e provocado a morte de 196 pessoas.
Corpo do artigo
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) assinalou que a execução ocorreu após a oração muçulmana do meio-dia de sexta-feira em Al Bab, nordeste da província setentrional de Alepo, sob controlo do grupo 'jihadista'.
Após a decapitação, o corpo do condenado foi amarrado a um poste. Um tribunal islâmico tinha-o previamente condenado por "entregar às autoridades muçulmanos que eram procurados pelo regime e colocar 'microchips' para orientar os aviões [governamentais] até aos locais de concentração de muçulmanos na cidade de Al Bab".
Com estas ações, o condenado terá ocasionado a morte de pelo menos 196 pessoas e 700 feridos, a troco de 10.000 libras sírias (40 euros), indicou a ONG.
O EI proclamou em finais de junho um califado no Iraque a na Síria, após conquistar extensas regiões do norte e centro dos dois países.
No mês seguinte, assumiu o controlo da maioria da província de Deir al Zur, na fronteira com o Iraque, à exceção de alguns bairros da capital e do aeroporto militar, em poder das autoridades.