As milícias do autoproclamado Estado Islâmico (EI) terão morto e mutilado os corpos mais de 400 pessoas, na maioria mulheres e crianças, em Palmira.
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A matança foi justificada com o "pretexto de que cooperavam com o Governo e não obedeciam às suas ordens", avançaram este domingo a televisão estatal e a agência noticiosa Sana, da Síria, citando habitantes do centro da cidade património mundial.
A cidade milenar (que atualmente se chama Tadmur) está desde quarta-feira nas mãos do Estado Islâmico, um assalto que, segundo Observatório Sírio dos Direitos Humanos, terá feito 300 mortos entre os soldados sírios que tentaram impedir o avanço dos radicais islâmicos.
Com a tomada de Palmira, o EI passou a controlar metade da Síria, a fronteira com o Iraque e algumas das cidades iraquianas mais importantes. Entre elas Ramadi, capital da província de al Anbar, em relação à qual o secretário da Defesa norte--americano criticou a atuação das tropas iraquianas. "O que aparentemente aconteceu foi que as forças iraquianas simplesmente não mostraram vontade de lutar", disse Ashton Carter à CNN.
Segundo o chefe do Pentágono, as forças iraquianas "não foram superadas em número" pelos jiadistas e, apesar disso, "fracassaram". "Isso diz-me, e penso que à maioria de nós, que temos um problema com a vontade dos iraquianos de combater o EI e de se defenderem".