Pelo menos 70 pessoas, entre as quais cinco crianças, morreram no triplo atentado numa mesquita xiita nos arredores de Damasco, reivindicado pelo Estado Islâmico.
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O atentado acontece numa altura em que decorrem em Genebra negociações de paz entre o regime e a oposição síria, sob a égide das Nações Unidas.
Ao final da manhã, uma viatura armadilhada explodiu em frente a uma paragem de autocarro, próxima da mesquita de Sayyida Zeinab, que contém o túmulo de uma neta do profeta Maomé e é particularmente venerada como local de peregrinação pelos muçulmanos xiitas.
Já foi alvo de outros ataques, incluindo um em fevereiro de 2015, quando dois atentados suicidas mataram quatro pessoas e feriram 13 num posto de controlo perto do santuário.
Após a explosão do carro-bomba, dois bombistas suicidas fizeram-se explodir no local quando vários populares se juntavam para testemunhar o sucedido.
Os meios de comunicação oficiais sírios deram conta de pelo menos 50 mortos e mais de 100 feridos.
O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou a responsabilidade pelos atentados próximos da mesquita xiita a sul de Damasco. Numa declaração posta a circular na comunicação social, o grupo jiadista referiu que dois dos seus membros fizeram detonar os coletes com explosivos e ainda um carro armadilhado próximo da mesquita.