O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou o ataque de quarta-feira contra um museu de Tunes, em que morreram 21 pessoas, numa mensagem áudio.
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Na mensagem, colocada em sites islamitas, o grupo jiadista ameaça lançar mais ataques na Tunísia, noticiou a agência France Presse.
O ataque contra o Museu Nacional do Bardo foi perpetrado por dois homens com armas automáticas que acabaram por ser mortos pela polícia. Nove suspeitos de envolvimento no ataque foram detidos.
O último balanço do Ministério da Saúde tunisino indica que morreram no ataque pelo menos 21 pessoas, 20 delas turistas estrangeiros. Entre os estrangeiros mortos figuram cidadãos de Espanha, França, Reino Unido, Itália, Bélgica, Polónia, Japão, Austrália e Colômbia.
Na mensagem, o grupo jiadista ameaça lançar mais ataques: "O que viram foi só o princípio. Não vão ter nem segurança nem paz".
Qualificando o atentado como um "ataque bendito contra um dos focos dos infiéis na Tunísia muçulmana", a voz da gravação afirma que ele foi cometido por "dois cavaleiros do califado, Abu Zakaria al-Tounisi e Abou Anas al-Tounisi".
Os atacantes tinham "armas automáticas e granadas" e "conseguiram cercar um grupo de cidadãos dos países cruzados (...) semeando o terror no coração dos infiéis".
As autoridades tunisinas identificaram horas antes os dois autores do ataque, que acabaram por ser mortos pela polícia, como Yassin Abidi e Hatem Khachnaoui.