
As autoridades estónias pediram explicações às homólogas russas
Foto: Sergey Kozlov / EPA
O governo da Estónia denunciou, esta quinta-feira, uma violação da sua fronteira por três guardas russos, que terão atravessado a linha sem autorização prévia e por razões desconhecidas, segundo o ministério da Administração Interna daquela antiga república soviética.
As autoridades estónias pediram explicações às homólogas russas, mas desvalorizaram o incidente em termos de riscos para a segurança nacional do país báltico.
"Não há uma ameaça direta para a segurança, mas a política e o controlo de fronteiras foi reforçado em presença na zona", afirmou o ministro da tutela, Igor Taro.
Quarta-feira, pelas 10 horas locais, uma patrulha de guardas polaca detetou, através de câmara de vigilância, movimentações estranhas no rio Narva e três dos então identificados como guardas russos desembarcaram e cruzaram a fronteira, embora regressando em seguida.
O ministério dos Negócios Estrangeiros estónio anunciou, entretanto, que está previsto para hoje um encontro entre os responsáveis pelo controlo fronteiriço dos dois países, após consulta com o encarregado de negócios russo em Talin.
A Estónia pertence à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa), da qual Portugal é fundador e um dos 32 membros.
No ano passado, a Estónia também reclamou quando guardas fronteiriços russos retiraram boias de delimitação do mesmo rio Narva, classificando esse incidente como uma provocação.
