Uma mulher morreu, na quarta-feira à noite, num ataque com um machado na Universidade de Varsóvia, na Polónia. A funcionária foi atacada no edifício principal do campus.
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De acordo com a BBC, um homem polaco de 22 anos foi detido. O agressor entrou no campus da faculdade pouco depois das 18.40 horas locais (17.40 horas em Portugal continental) e dirigiu-se para o maior salão de palestras da universidade, o edifício Auditorium Maximum.
A mulher que morreu no ataque era uma porteira de 53 anos que morreu no local. Um segurança da universidade, de 39 anos, foi tentar socorrê-la e ficou gravemente ferido.
A emissora privada "Polsat News" avançou que a cabeça decepada de uma mulher e um machado foram encontrados na universidade.
Ainda não são conhecidas as motivações do ataque. No entanto, um procurador local informou que o agressor era um estudante de Direito do terceiro ano, de nacionalidade polaca, mas não natural da capital da Polónia.
A universidade descreveu o ataque como uma "enorme tragédia", que deixou todos chocados. Foi declarado luto na quinta-feira e não houve aulas. "Expressamos a nossa grande tristeza e simpatia à família e aos seus entes queridos", disse o reitor, Alojzy Nowak, em comunicado.
A universidade deveria receber um festival anual de música na sexta-feira e no sábado, mas o evento também foi cancelado.
O presidente da Câmara de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, também expressou choque com o que descreveu como um "crime macabro" no campus. "Este ataque brutal deve ser severamente punido", acrescentou.
O ministro da Justiça da Polónia, Adam Bodnar, estava a participar num painel de discussão num auditório próximo. Disse que não viu o ataque, mas que os seus seguranças lhe contaram o que tinha acontecido. Elogiou um dos seus polícias que correu para o local para ajudar o guarda da universidade que derrubou o agressor.