
Os Estados Unidos acusaram, esta quinta-feira, a China e a Rússia de serem responsáveis pela demissão de Kofi Annan de mediador do conflito sírio por terem bloqueado várias resoluções no Conselho de Segurança da ONU.
O porta-voz do Presidente Barack Obama, Jay Carney, afirmou aos jornalistas a bordo do avião presidencial que a saída de Annan põe em destaque a recusa do presidente sírio, Bashar al-Assad, em pôr fim aos massacres no país.
"A demissão de Annan destaca a falha da Rússia e da China no apoio a resoluções significativas do Conselho de Segurança contra Assad, que teriam permitido que este fosse responsabilizado", declarou Jay Carney.
O porta-voz disse ainda que Obama manifestou apreço pelos esforços de Annan tendo em vista encontrar uma saída para a crise síria.
A França também reagiu à demissão do mediador internacional e considerou que "ilustra o dramático impasse" que se vive na Síria.
"A demissão de Kofi Annan, um mediador experiente e Prémio Nobel da Paz, ilustra o impasse dramático do conflito sírio", considerou o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, em comunicado.
