Os Estados Unidos acusaram a Rússia de ter aumentado o contingente militar na fronteira com a Ucrânia em sete mil tropas nos últimos dias, apesar de Moscovo ter anunciado uma retirada parcial das forças aí destacadas.
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"De facto, confirmámos agora que, nos últimos dias, a Rússia aumentou a sua presença ao longo da fronteira ucraniana em sete mil tropas, algumas das quais chegaram hoje [quarta-feira]", afirmou ontem um alto responsável da administração norte-americana, sob a condição de não ser identificado, citado pelas agências de notícias Associated Press e France-Presse.
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As novas estimativas colocariam o número de forças russas próximo das 150 mil, número citado pelo presidente dos EUA, Joe Biden, num discurso televisionado no início desta semana.
O mesmo responsável disse que, embora a Rússia tivesse dito que queria encontrar uma solução diplomática, "as suas ações indicam o contrário".
Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou também na quarta-feira não ter visto quaisquer sinais de uma diminuição da concentração das tropas russas nas fronteiras da Ucrânia, dizendo que tinha simplesmente observado "pequenas rotações".