Os Estados Unidos anunciaram, esta quinta-feira, um novo pacote de ajuda militar de longo prazo de mais de dois mil milhões de dólares (1998 milhões de euros) à Ucrânia e a 18 outros países vizinhos ameaçados pela Rússia.
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O anúncio ocorre numa altura em que o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, efetuou também uma visita inesperada a Kiev, onde confirmou o apoio financeiro e militar aos 19 países, alguns deles também Estados membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), bem como a parceiros regionais "potencialmente em risco de uma futura agressão russa".
Horas antes, em Ramstein, Alemanha, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, anunciou que a administração norte-americana de Joe Biden aprovou um pacote de ajuda militar à Ucrânia de 675 milhões de dólares (674,1 milhões de euros), reiterando o auxílio de "longo prazo" a Kiev.
O secretário da Defesa norte-americano disse que o pacote de ajuda também incluiu obuses, munições de artilharia, ambulâncias blindadas e sistemas de defesa antitanque, entre outros equipamentos.
O anúncio das contribuições financeiras norte-americanas eleva a ajuda total dos Estados Unidos à Ucrânia para 15.200 milhões de dólares (15.183 milhões de euros) desde que Biden assumiu o cargo no início de 2020.
"No longo prazo, vamos trabalhar em conjunto para treinarmos as forças ucranianas", garantiu ainda Lloyd Austin, destacando a atualização da base industrial da defesa para "atender aos requisitos da Ucrânia, a longo prazo".
"Devemos evoluir à medida que a luta evolui", declarou o governante da Administração norte-americana em declarações à margem das reuniões na Alemanha.