Os líderes dos Estados Unidos (Barack Obama), França (François Hollande), Alemanha (Angela Merkel), Reino Unido (David Cameron) e Itália (Matteo Renzi) estão a avaliar a possibilidade de novas sanções à Rússia, disse a presidência francesa em comunicado.
Corpo do artigo
Segundo a nota, estes chefes de Estado e de Governo pediram uma reação rápida do G7 (Canada, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos) à Rússia a propósito do conflito com a Ucrânia e reiteraram a exigência de que possa ir avante o processo democrático na Ucrânia, afirmando que as eleições presidenciais de 25 de maio são essenciais para "permitir aos ucranianos decidirem livre e com toda a transparência sobre o seu futuro".
A Ucrânia tem estado à beira de um conflito desde a deposição, no final de fevereiro, do Presidente pró-russo Viktor Ianukovich, na sequência de três meses de contestação que terminaram num banho de sangue e na perda da península da Crimeia.
Os líderes políticos europeus e dos Estados Unidos pediram ainda que a Rússia se abstenha de declarações inflamadas ou de intimidação e reiteraram que a "integridade territorial e a soberania da Ucrânia deve ser plenamente respeitada".
Também hoje, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse que ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia se vão reunir em breve para considerar a imposição de novas sanções à Rússia a propósito da crise na Ucrânia.
"Dada a falta de progresso, temos de pensar - e não só de pensar, mas de agir -- na possibilidade de novas sanções", disse Merkel.
A chanceler alemã falava após um telefonema com o presidente russo, Vladimir Putin, a que se seguiu uma conferência telefónica com outros líderes europeus e com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.