
Atentados provocaram 14 mortos
Ilan Assayag/AFP
Os Estados Unidos e a União Europeia condenaram os ataques perpetrados esta quinta-feira na região sul de Israel, que fizeram pelo menos 14 mortos e cerca de 30 feridos.
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A Casa Branca condenou os ataques, que classificou como "brutais", esperando que os autores dos atentados sejam entregues à justiça "rapidamente".
"Condenamos, nos termos mais forte possíveis, os ataques terroristas brutais hoje perpetrados no sul de Israel", afirmou o porta-voz do Presidente americano Barack Obama, Jay Carney, em comunicado.
"As nossas condolências mais sinceras para as famílias das vítimas e para os seus mais próximos, e desejamos o rápido restabelecimento dos feridos. Os Estados Unidos e Israel estão unidos no combate contra o terrorismo e esperamos que os autores destes atentados sejam entregues à justiça rapidamente", acrescentou a mesma nota informativa.
Pelo menos 14 pessoas - sete israelitas e sete atacantes - morreram esta quinta-feira em três atentados coordenados perto da estância balnear de Eilat, no sul de Israel, junto à fronteira com o Egito e a Jordânia.
Segundo os números avançados pela agência noticiosa francesa AFP, com base em fontes hospitalares e militares, outras 30 pessoas ficaram feridas.
Também Bruxelas condenou os ataques no território israelita.
"Condeno sem reservas todos os actos terroristas", afirmou a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, em comunicado.
"Tomei conhecimento com profunda preocupação dos ataques terroristas que ocorreram hoje no sul de Israel, onde vários civis israelitas foram mortos ou ficaram feridos", disse a Alta Representante da UE para a Política Externa e Segurança, que também endereçou condolências às famílias das vítimas.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, expressou igualmente a sua preocupação face aos ataques, temendo que possa existir uma "escalada" de violência no conflito israelo-palestiniano.
De acordo com o porta-voz adjunto da ONU, Farhan Haq, o secretário-geral admite "estar preocupado com o risco de escalada [de violência] e apela à moderação de todas as partes".
O mesmo representante referiu que Ban Ki-moon "condenou fortemente" os ataques.
