A empresa de passeios de helicóptero responsável pelo acidente em Nova Iorque, que matou seis pessoas na semana passada, fechou portas, informaram as autoridades norte-americanas.
Corpo do artigo
A queda do aparelho ao rio Hudson causou a morte a uma família espanhola e ao piloto, na quinta-feira.
A família estava num voo turístico sobre Manhattan, descrito pela operadora como o "verdadeiro passeio turístico pela cidade de Nova Iorque".
A New York Helicopter Tours está "a encerrar as suas operações imediatamente", afirmou a Administração Federal de Aviação (FAA) num comunicado publicado na rede social X.
"A FAA iniciará uma revisão imediata da licença e do histórico de segurança da operadora de turismo", informou a autoridade de aviação civil.
O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NHSB) está a investigar a causa do acidente.
As autoridades da cidade de Jersey disseram que as hipóteses incluem uma colisão com drone, colisão com pássaros ou falha mecânica.
Um vídeo do incidente foi divulgado e mostra a fuselagem aparentemente a desprender-se do rotor. O helicóptero não dispunha de quaisquer instrumentos de registo de incidentes.
O acidente lançou uma nova luz sobre a segurança da aviação dos EUA após uma série de acidentes fatais, incluindo a colisão entre um helicóptero militar e um jato de passageiros em Washington, em janeiro, que ceifou 67 vidas.
Uma aeronave leve também caiu após descolar do aeroporto de Boca Raton, na Florida, na sexta-feira, com a Imprensa local a relatar que três pessoas morreram após o avião ter sofrido um problema mecânico.