O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos confirmou esta quinta-feira à noite a existência de uma ameaça terrorista "credível e específica, mas não confirmada", a três dias do 10º aniversário dos ataques de 11 de Setembro. A presença policial em Nova Iorque foi reforçada devido à ameaça.
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"É certo que há a informação de uma ameaça específica e credível, mas não confirmada", declarou o porta-voz do Departamento de Segurança Interna, Matthew Chandler, através de um comunicado.
"Levamos todas as ameaças muito a sério", disse Matthew Chandler, ao indicar que os EUA continuarão a tomar as medidas necessárias para mitigar ameaças que surjam. "Continuaremos a pedir aos norte-americanos para que permaneçam vigilantes durante todo o fim-de-semana".
A ameaça de que a al-Qaeda usaria um carro-bomba em pontes ou túneis em Nova Iorque ou Washington foi a primeira pista activa, programada para coincidir com passagem do 10.º aniversário dos atentados do 11 de Setembro, realizado pela al-Qaeda e que matou perto de três mil pessoas.
Várias cadeias de televisão mencionam a existência de pelo menos, três suspeitos, um dos quais norte-americano, que terão entrado no país com a intenção de perpetrar um atentado com um carro-bomba, sendo que, segundo avançou à BBC um responsável do Pentágono, a informação aponta para um possível ataque em Nova Iorque e em Washington.
Segundo divulgaram meios de comunicação social norte-americanos, citando fontes do Governo, as autoridades obtiveram informações acerca daqueles que crêem ser "possíveis suspeitos" ligados à rede terrorista al Qaeda, responsável pelos ataques de 11 de Setembro de 2001.
Uma das fontes disse à cadeia Fox News que a ameaça "é específica o suficiente para causar preocupação".
Após ter sido informado da ameaça, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, solicitou ao país para redobrar esforços, com outras fontes oficiais citadas pelas agências a indicarem que o Governo está a discutir a possibilidade de elevar o nível de alerta.
O mayor de Nova Iorque, Michael Bloomberg, reconhceu a existência da ameaça, que classificou de "não confirmada", pedindo às pessoas para continuar com as suas vidas, como ele próprio vai fazer, mas para estarem mais vigilantes.
Bloomberg anunciou ainda que "a polícia de Nova Iorque vai destacar recursos adicionais na cidade e adoptar outras medidas para garantir a segurança da nossa cidade".