Com o aumento da violência no leste e sul da Ucrânia, os Estados Unidos estão a ponderar entregar armas ao governo de Kiev como forma de apoio à luta antiterrorista.
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Isso mesmo admitiu esta segunda-feira Thomas Shannon, conselheiro do secretário de Estado americano John Kerry. Em Berlim, em declarações à Reuters, o diplomada disse: "Obviamente que essa é uma opção que estamos a ponderar... mas neste momento, não posso antecipar se vamos ou não fazê-lo".
Thomas Shannon acrescentou que, para os EUA, "há uma mão da Rússia" por detrás dos recentes acontecimentos cujo objetivo é "desestabilizar" o país.
Esta segunda-feira, os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, reunidos no Luxemburgo, acordaram acrescentar mais quatro nomes à lista de 33 russos e ucranianos pró-Moscovo alvo de sanções, anunciou a chefe da diplomacia europeia,Catherine Ashton. Os nomes - cujos bens e vistos serão congelados - deverão ser conhecidos esta terça-feira.
Ashton reúne-se na quinta-feira, em Genebra, com representantes dos EUA, Ucrânia e Rússia para tentar negociar uma saída para a crise. Se, após este encontro, a escalada de violência se mantiver, os parceiros europeus poderão passar à "fase 3" das sanções contra a Rússia, que serão de ordem económica.
Neste caso, seria marcada uma reunião de chefes de Estado e de Governo "na próxima semana" em Bruxelas, informou o ministro dos Negócios Estrangeiros francês,Laurent Fabius.
Em conversa com Obama, François Hollande garantiu que a França e os seus parceiros europeus estão preparados para impor uma política de sanções "firme e gradual".